segunda-feira, 22 de junho de 2015

Oficina de formação organizada e promovida pela BE Gabriel Pereira

Foi concluída a componente presencial da oficina de formação integrada no projeto «Nós na biblioteca, porque ler faz a diferença», que resultou da parceria entre a Biblioteca Gabriel Pereira e o Centro de Formação Beatriz Serpa Branco.
Com grande resiliência, entusiasmo e empenhamento do grupo de docentes, estão em fase de conclusão mais de uma dezena de aplicações em linguagem multimodal dirigidas ao público-alvo. Este, é maioritariamente constituído por alunos com NEE integrados nos vários níveis de ensino.
Para além dos docentes do Agrupamento nº 2 de Évora, estiveram presentes representantes dos agrupamentos Manuel Ferreira Patrício de Évora, de Montemor-o-Novo, Estremoz e Portel. Mais informação aqui

sexta-feira, 12 de junho de 2015

A BE e os alunos com NEE

Elsa Barreiras (equipa de Educação Especial - Escola Secundária Gabriel Pereira)

Os alunos com NEE, com Currículo Específico Individual, frequentam a disciplina de Português Funcional, em contexto individualizado, fora da sala de aula. Apesar de estarem integrados em turma de referência, estes apenas frequentam as disciplinas de Educação Física e EMRC em conjunto com os seus pares. Por forma a incentivar situações promotoras de inclusão escolar, há que repensar estratégias diferenciadoras e inclusivas que permitam, efetivamente, essa inclusão na sala de aula. As obras de referência, em cada ano escolar do ensino secundário, deverão ser tratadas de forma mais acessível, indo ao encontro dos interesses e capacidades dos alunos envolvidos.
Só assim será possível incentivar situações de inclusão na sala de aula e na
Biblioteca Escolar.
Na busca do desenvolvimento do gosto e das competências de leitura, escrita e comunicação, a literacia da leitura e, em primeira instância, a BE, assumem um papel primordial na formação pessoal e no desenvolvimento das aprendizagens dos alunos. Nesta medida, tal só será possível se promovermos as condições necessárias para que
tal ocorra. Os alunos com um Currículo Específico Individual apresentam significativas limitações no domínio cognitivo, o que coloca sérios entraves à sua participação ativa nas aulas e, em última instância, na escola.
Os momentos de aula e/ou de deslocação à BE, resumem-se, na grande maioria das
vezes, à dolorosa e evidente constatação da diferença e do não ser capaz. Por isso, estes indivíduos sentem, na sua maioria, um alívio enorme quando são resgatados desses contextos. Há que repensar procedimentos e atitudes sob pena de estarmos a prolongar este fingimento (porque a inclusão escolar não significa integração escolar). É fundamental que estes alunos experimentem e participem, sentindo que são capazes. Tal poderá vir a constituir a alavanca. Sentir-se incluído é sentir que faz parte. Sentir-se parte do todo advém da sensação de sucesso, do ser capaz. Assim sendo, estes jovens só procurarão a BE se se sentirem acolhidos e, para que tal aconteça, há que criar essas condições, repensando estratégias e recursos.
Os objetivos traçados para a literacia da leitura, a literacia dos média e a literacia da informação só serão alcançados se existirem condições facilitadoras e, ao mesmo tempo, se forem repensadas para além da mera estruturação por níveis de ensino. Há que prever os alunos com graves limitações no domínio cognitivo no referencial que serve de instrumento orientador ao trabalho das bibliotecas escolares e, para isso, há que orientar o trabalho da BE nesse sentido. Nesta medida, é, por isso, urgente, inventariar e valorizar práticas pedagógicas que estimulem o prazer de ler junto dessa
população, assim como promover, através do livro (seja qual for o formato), a interação entre jovens com diferentes níveis de desenvolvimento, desenvolvendo estratégias que permitam o desenvolvimento de competências e gosto pela leitura.
Que o projeto Nós na BE, porque ler faz a diferença possa constituir o alicerce deste processo de inclusão escolar, constituindo-se, a BE, como uma ferramenta inclusiva, tanto no seu próprio espaço, como na sala de aula e na escola, dotando os alunos e docentes de recursos adaptados e inclusivos porque o acesso à leitura faz toda a diferença na formação integral dos indivíduos com ou sem limitações significativas. É
fundamental que o processo de leitura deixe de se constituir como um obstáculo à inclusão destes alunos e despolete situações de bem-estar e de promoção escolar e social. Pessoalmente considero que este é um dos grandes desafios
atuais da BE.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Apresentação de trabalhos na BE da EBAR

Apresentação dos trabalhos do projeto «Todos juntos na BE...»: biblioteca da EBAR. Mais informação aqui.


quinta-feira, 4 de junho de 2015

Sessão aberta dedicada à exploração da linguagem multimodal em contexto de ensino-aprendizagem na BE Gabriel Pereira

No contexto da oficina de formação inserida no projeto «Nós na biblioteca, porque ler faz a diferença», apoiado pela Rede de Bibliotecas Escolares no âmbito do concurso «Todos juntos podemos ler», a Biblioteca Escolar Gabriel Pereira promoveu uma sessão aberta dedicada à exploração da linguagem multimodal em contexto de ensino-aprendizagem. Mais informação aqui.